5 razões por que estamos sempre correndo contra o tempo

5 razões por que estamos sempre correndo contra o tempo


Especialista cita hábitos e comportamentos que mostram que a busca por sucesso decorre de disputa contra os minutos

Melhorar a performance, nos estudos ou no trabalho, por vezes é visto como um resultado que decorre de uma competição, seja contra outras pessoas ou contra si mesmo. Mas há quem defenda que o maior adversário nessa disputa pelo sucesso pessoal é o tempo.

Em artigo publicado no site Inc., Dr. Eli Joseph, membro do corpo docente da Columbia University, da New York University e da UCLA, lista cinco razões pelas quais a nossa maior batalha é sempre contra segundos, minutos e horas.

Alarme

Joseph observa que essa luta constante contra o tempo pode ser vista em um hábito simples, mas muito comum no dia a dia das pessoas: usar o despertador. Ele cita um estudo do Centro de Controle de Doenças (CDC) dos EUA, que mostra que um em cada três adultos aperta o botão soneca pelo menos três vezes antes de realmente acordar de manhã. “Muitos de nós começamos o dia lutando contra o despertador. No entanto, nossas respostas biológicas aos nossos despertadores podem ter um impacto em nosso desempenho no local de trabalho”, afirma.

Metas

Traçar metas é algo que todas as pessoas fazem em alguma medida, sobretudo quando um novo ano se aproxima e as resoluções começam a ser listadas. O docente lembra que, segundo uma pesquisa da Universidade de Scranton, cerca de 80% das pessoas abandonam as resoluções de Ano Novo em meados de janeiro. Estudos posteriores sugerem que 92% dos indivíduos geralmente não conseguem atingir suas metas.

Prazo

Uma das melhores ferramentas para desenvolver senso de urgência é estabelecer prazos para cada meta. Joseph frisa que, quando um deadline é definido, é como se um contrato fosse firmado entre a pessoa e os seus objetivos. “Neste momento, iniciamos uma batalha amistosa contra o tempo para cada gol”, diz ele.

Senso de urgência

Pessoas muito procrastinadoras costumam não ter senso de urgência, mesmo diante de prazos já estabelecidos, porque acreditam ter tempo suficiente para concluir suas metas. Contudo, à medida que o tempo avança e o prazo vai ficando mais próximo, o alerta de urgência é ligado, uma vez que costumamos agir sob pressão, avalia Joseph. “Por um lado, a consciência de nossos prazos pode nos levar a dar o nosso melhor. Por outro lado, pode paralisar nossa capacidade de bom desempenho em determinadas circunstâncias”, diz o docente.

Lei de Yerkes-Dodson

Segundo a Lei de Yerkes-Dodson, o nosso desempenho melhora quando estamos em um estado moderado de excitação. O termo “excitação”, inclusive, está ligado a impulsos cognitivos, como motivação, atenção e concentração — todos necessários para a realização de tarefas. Joseph lembra que esta lei é relevante quando estamos ficando sem tempo para fazer um compromisso ou em “momentos de aperto”. “Profissionais confiáveis ​​têm o dom de reagir bem sob pressão. Eles parecem ser imperturbáveis ​​ao reagir em situações de crise. Outros não aguentam”, explica o docente.

Estresse

As tensões durante a disputa contra o tempo são diferentes para cada pessoa. Novas oportunidades tendem a gerar uma espécie de estresse positivo, já que há excitação. Quando há sobrecarga e pressão e as metas saem do controle, porém, o sentimento é de angústia. “Quando queremos estar no nosso máximo, é interessante procurar um espaço em que nos sintamos um pouco desconfortáveis ​​ao reagir a novas situações, mas confiantes de que podemos funcionar fora de nossa zona de conforto e prevalecer em situações terríveis”, diz Joseph.

Fonte: revistapegn

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